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    Com avanço da Covid-19, taxa de ocupação de hospitais no Rio de Janeiro preocupa

    Ao todo, 1.091 pessoas estão internadas nos hospitais públicos da capital fluminense, sendo 515 em UTIs

    Isabelle Saleme e Mylena Guedes, da CNN, no Rio de Janeiro



     

    Um boletim recente da Prefeitura do Rio de Janeiro mostra que 239 pessoas aguardavam na fila nessa quinta-feira (26) por um leito de internação. Desses pacientes, 92 esperavam por uma vaga em unidades de terapia intensiva (UTIs).

    Ao todo, 1.091 pessoas estão internadas nos hospitais públicos da capital fluminense, sendo 515 em UTIs. A taxa de ocupação desses leitos para Covid-19 na rede do Sistema Único de Saúde (SUS) – em unidades municipais, estaduais e federais – na cidade é de 94%. No setor de enfermaria, é de 71%.

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    Na rede particular, a taxa de ocupação de leitos também está alta. De acordo com a Associação de Hospitais do Estado, 97% dos leitos de UTI para Covid-19 estão ocupados na rede privada da capital. 

    Em 24 horas, foram registradas mais 138 mortes pelo novo coronavírus no estado do Rio de Janeiro, que chegou ao número de 22.394. Já em relação aos casos confirmados, em apenas um dia houve mais 2.029 registros, totalizando 346.024 infectados. 

    Tendência de piora

    Com o avanço da doença, a tendência é de piora. O Boletim Observatório da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado também nessa quinta, aponta que as taxas de ocupação de leitos de UTI vão subir ainda mais.

    O levantamento listou as capitais que estão com taxas de ocupação de leitos de terapia intensiva para adultos com Covid-19 superiores a 80%: Manaus (AM), Macapá (AP), Vitória (ES), Rio de Janeiro (RJ), Curitiba (PR), Florianópolis (SC) e Porto Alegre (RS).

    O estudo analisou dados do Ministério da Saúde registrados entre 8 e 21 de novembro. Nesse período, o estado do Rio de Janeiro apresentou uma taxa de letalidade de 6,4%, considerada alta em relação ao país (2%) e aos padrões mundiais (1%).

    As taxas de mortalidade por Covid-19 também foram mais elevadas nos estados do Amapá, Espírito Santo, Paraná, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Goiás e no Distrito Federal.