Petrobras e WEG fecham acordo de R$ 130 milhões para desenvolver aerogerador de 7 MW
Segundo as empresas, equipamento será o primeiro aerogerador desse porte a ser fabricado no Brasil
A Petrobras informou, por meio de fato relevante divulgado nesta quarta-feira (13), que assinou com a WEG, empresa multinacional brasileira de eletroeletrônicos, parceria para desenvolver um aerogerador onshore de 7 megawatts (MW).
Segundo as empresas, este é o primeiro aerogerador desse porte a ser fabricado no Brasil. A Petrobras investirá aproximadamente R$ 130 milhões no projeto, que já está em andamento pela WEG.
O aporte da Petrobras será feito em 25 meses contados da assinatura do acordo.
A WEG prevê que a produção em série deste equipamento será realizada a partir de 2025.
O acordo abrange o desenvolvimento de tecnologias para a produção dos componentes do aerogerador, adequados às condições eólicas brasileiras, bem como a construção e testes de um protótipo.
“Este projeto representa um marco importante para a Petrobras, pois aumentará seu conhecimento em tecnologia de energia eólica, além de contribuir para impulsionar a
transição energética no Brasil”, diz o informe.
Eólicas offshore
O Ministério de Minas e Energia (MME) articula junto ao Congresso Nacional a aprovação de um marco regulatório para usinas eólicas offshore — confirmou o titular da pasta, Alexandre Silveira, nesta terça-feira (12) em evento.
“Tenho atuado diretamente na articulação com o Congresso Nacional para avançarmos enfim nas tratativas para a instituição de um marco legal para as eólicas offshore”, disse na 14ª edição do congresso Brazil Windpower.
No último final de semana, Silveira se reuniu com o deputado federal Zé Vitor (PL-MG), relator na Câmara de projeto de lei que trata da matéria. A proposição já foi aprovada no Senado.
Publicado por Danilo Moliterno.
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O Navio Pyxis Ocean da Cargill, velejando movido pelo vento. • Divulgação/Cargill/Business Wire
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O projeto é uma parceria da Cargill, BAR Technologies, Mitsubishi Corporation e Yara Marine Technologies • Divulgação/Cargill/Business Wire
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O navio é o primeiro a ser adaptado com dois WindWings. As velas medem 37,5 metros de altura e podem ser instaladas no convés de navios de carga para ajudar a reduzir as emissões de CO2 e o uso de energia. • Divulgação/Cargill/Business Wire
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Instalação dos WindWings no Pyxis Ocean. Montagem foi feita no estaleiro COSCO em Xangai, China, antes da embarcação zarpar rumo ao Brasil. • Divulgação/Cargill/Business Wire
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Navio Pyxis Ocean aportado com os WindWings instalados. A embarcação foi adaptada com a tecnologia de propulsão assistida para reduzir as emissões de CO2. • Divulgação/Cargill/Business Wire