Troca de comando da Petrobras põe em xeque agenda liberal do governo
Em menos de uma semana, o governo colocou em xeque uma agenda liberal duramente construída na campanha eleitoral. Depois de indicar um novo nome para a presidência da Petrobras, o do general Joaquim Luna e Silva, Bolsonaro assistiu às ações da maior estatal do Brasil despencarem durante o pregão de segunda-feira (22). Mas não assistiu em silêncio: o presidente soltou declarações como “O petróleo é nosso ou é de um pequeno grupo do Brasil?”. Aquele a quem ele se referiu como “o pequeno grupo do Brasil”, ou seja, o mercado financeiro, não reagiu nada bem ao que viu como uma guinada intervencionista do presidente.
Neste episódio do E Tem Mais, Monalisa Perrone discute as implicações políticas e econômicas da intervenção de Bolsonaro no comando da Petrobras. Para isso, recebe o economista-chefe e sócio da Modalmais, Álvaro Bandeira. Na segunda parte, o cientista político Luiz Felipe d’Avila, fundador do Centro de Liderança Pública, analisa se a mudança de tom do presidente se estenderá para a campanha presidencial de 2022.
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Publicado por Amauri Arrais