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    ‘Tiros duraram das 23h às 3h da manhã’, diz morador de Botucatu sobre ataques

    A cidade de Botucatu, a cerca de 175 quilômetros da capital, registrou episódios de violência durante a noite dessa quarta-feira (29) e a madrugada desta quinta

    Morador de Botucatu, cidade no interior de São Paulo, o médico Pedro Hamamoto relatou à CNN, nesta quinta-feira (30), o pânico da madrugada violenta com tiroteio e assaltos a agências bancárias na cidade. 

    Segundo o morador, a troca de tiros começou no início da noite de quarta-feira (29) e se estendeu ao longo da madrugada.

    “Foi bem assustador. Começamos a ouvir tiros e explosões por volta das 23h. Moro próximo das agências que foram assaltadas, então deu para ouvir tudo”, afirmou Hamamoto, que vive em um apartamento na região central da cidade.

    Para ele, a ação desta madrugada foi bem semelhante a outro roubo a agência que ocorreu no começo do ano. “A diferença foi que, dessa vez, os tiros duraram muito mais, das 23h até quase às 3h da manhã”, contou ele. 

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    “As crianças ficaram assustadas. Minha filha mais velha chorou um pouquinho, ficou assustada. Foi uma situação desagradável de ver e a gente não espera passar por isso em uma cidade tranquila como é Botucatu”, acrescentou. “Temos relatos de amigos de que bairros mais distantes também conseguiram ouvir os tiros”, completou.

    A cidade de Botucatu, a cerca de 175 quilômetros da capital, registrou os episódios de violência durante a noite dessa quarta-feira (29) e a madrugada desta quinta (30). Ao menos três agências bancárias foram atacadas por criminosos e houve trocas de tiros. 

    Segundo a Delegacia Seccional de Polícia do município, durante a madrugada, uma “quadrilha fortemente armada” conduziu ataques simultâneos a agências bancárias – uma delas, do Banco do Brasil, fica na região central e foi alvo de bombas usadas para explodir o caixa eletrônico. A empresa informou, em nota, que está apurando o ocorrido.

    Os agentes estão em busca dos cerca de 30 suspeitos envolvidos nos ataques e contam com o reforço de equipes e viaturas de outras cidades, como Avaré e São Paulo, além do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) e do Helicóptero Águia, da PM.

    (Edição: Sinara Peixoto)

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