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    Amapá decreta estado de emergência em 13 cidades; MPF apura responsabilidades

    Moradores relatam que falta de água, dizem que não conseguem de fazer compras – caixas eletrônicos e máquinas de cartão desligadas – e abastecer veículos.

     
      Foto: Twitter/ Prefeitura de Macapá

    Giulia Alecrim*

    O Governo do Amapá decretou nesta sexta-feira (06), estado de emergência em 13 dos 16 municípios, pela falta de energia elétrica que assola o estado desde terça-feira (03).

    A interrupção do fornecimento de energia foi causada por um incêndio no transformador 1 da subestação da empresa Isolux, no norte de Macapá, que faz a conexão da rede local ao Sistema Interligado Nacional (SIN). O apagão atinge, ao todo, 89% da população.

    De acordo com o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, a energia deve voltar no estado em até 10 dias.

    O gabinete de crise do ministério também informou, nesta sexta-feira (06), que caso o transformador número três seja purificado com óleo nesta noite, seria possível restabelecer 70% das necessidades elétricas.

    Moradores relatam que falta de água, dizem que não conseguem de fazer compras – caixas eletrônicos e máquinas de cartão desligadas –, abastecer veículos. 

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    O decreto de calamidade prevê o início do plano de execução proposto, que deve providenciar a contratação de geração de energia emergencial, logística para a distribuição de água potável, combustível para abastecimento de serviços e aquisição de hipoclorito para distribuição à população com devida orientação.

    O principal, neste momento, é a distribuição de água (que será feita por caminhões pipa), seguido do abastecimento de serviços. Os hospitais, por exemplo, estão funcionando à base de gerador. 

    Ministério Público

    O Ministério Público Federal (MPF) vai apurar a responsabilidade das empresas e órgãos envolvidos – ambos terão que prestar esclarecimentos sobre os planos para o restabelecimento de energia e a previsão para tal.

    Além disso, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a Companhia de Eletricidade do Macapá e à LMTE (concessionária Linhas de Macapá Transmissora de Energia) deverão informar o início do processo de investigação e de reparo em até cinco dias. 

    (*Supervisão Evelyne Lorenzetti)