Estudante picado por cobra naja é preso no DF
Ação faz parte da quarta fase da Operação Snake, que investiga um esquema voltado à prática de crimes ambientais
Policiais civis do Distrito Federal prenderam temporariamente nesta quarta-feira (29) o estudante de veterinária Pedro Henrique Santos Krambeck Lehmkul, de 22 anos, que foi picado no começo de julho pela cobra naja que ele criava ilegalmente.
O mandado foi cumprido na residência do estudante, localizada na região administrativa de Guará.
A ação faz parte da quarta fase da Operação Snake, que investiga um esquema voltado à prática de crimes ambientais.
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Esta etapa contou com o acompanhamento de um perito médico-legista da Polícia Civíl, que ficou responsável por checar a saúde de Lehmkul. O estudante teve alta da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no dia 12 de julho. Após ser picado pela naja, ele ficou cinco dias internado em estado grave em um hospital no DF.
Lehmkul ainda não prestou depoimento pois apresentou um atestado de saúde de 18 dias. Com isso, ele só deve depor no início de agosto.
As investigações apontam que o estudante estaria envolvido em uma “associação criminosa responsável, entre outras condutas criminosas, pela destruição das provas relacionadas aos crimes ambientais apurados pela Autoridade Policial”.
Recentemente, a Operação Snake levou ao afastamento de uma servidora do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). A polícia suspeita que ela facilitou, a pessoas próximas, a emissão de licenças de captura, coleta e transporte de animais.
Pedro Henrique Santos Krambeck Lehmkul foi multado em R$ 62 mil e é investigado por suspeita de tráfico internacional de animais exóticos e nativos, maus tratos e criação ilegal em cativeiro. A mãe e o pai dele também foram multados, em R$ 8,5 mil cada, assim como Gabriel Ribeiro, amigo de Lehmkul.
