Toda a cidade do Rio de Janeiro está em risco alto de contaminação pela Covid-19
Levantamento é elaborado semanalmente pelo Centro de Operações de Emergências e traz uma análise de risco para a cidade.
O Rio de Janeiro tem por duas semanas consecutivas risco alto de contaminação pela Covid-19 em todas as 33 regiões administrativas da cidade, segundo boletim epidemiológico da prefeitura divulgado nesta sexta-feira (29). O levantamento é elaborado semanalmente pelo Centro de Operações de Emergências e traz uma análise de risco para a cidade.
Na semana passada, as 33 regiões administrativas já registravam alto risco para a doença, mas na primeira edição apenas 18 estavam em risco alto. Até ontem (28), o município do Rio de Janeiro tinha 17.017 mortes e 187.339 casos confirmados de Covid-19. A estimativa de espera para solicitar reserva na UTI era de 6 horas — a taxa de ocupação de leitos era 63,6%.
A prefeitura afirmou em coletiva que pretende imunizar idosos acima de 80 anos até o fim de fevereiro e idosos acima de 60 anos até o fim de março. Segundo comitê, esse público equivale a mais de 90% dos óbitos por Covid-19 no município.
Clima
A atenção ficará voltada para o fim de semana após o mês de janeiro ser registrado como o mais seco dos últimos 24 anos. A sensação térmica pode chegar a 50ºC nesta sexta-feira (29).
Com o calor, cariocas e turistas estão enchendo as praias da cidade, mesmo em dias de semana. A maioria deles não utiliza máscara de proteção na faixa de areia e nem mesmo na orla, onde muitos praticam exercício físico.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) alerta para onda de calor até este sábado, não apenas para a capital, mas também para a Região Metropolitana e Baixadas Litorâneas. De acordo com o Climatempo, até o dia 6 de fevereiro, a expectativa é de pouca ou quase nenhuma chuva.
A prefeitura do Rio reforça a nacessidade de medidas de prevenção, como a limitação da capacidade de lotação dos estabelecimentos, proibição de consumação em pé e distanciamento entre mesas. Shoppings, supermercados e farmácias precisam continuar seguindo com horário de funcionamento estendido e dois terços da capacidade.
“Nós tivemos uma piora na nossa nota no boletim que a gente recebe no final de um determinado período na escola. Agora, eu diria que a gente tá mantendo a mesma nota. O problema é que a nota que a gente tem não é boa, não dá pra passar de ano”, disse Eduardo Paes.