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    Operação contra milícia busca um dos criminosos mais procurados do RJ

    Segundo a polícia, o grupo é liderado por Danilo Dias Lima, um dos milicianos mais procurados do estado

    Jéssica Otoboni, Luiza Muttoni e Thayana Araújo, da CNN, em São Paulo e no Rio de Janeiro

    A Polícia Civil e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) cumprem 6 mandados de prisão e 8 e busca e apreensão nesta quinta-feira (24) em uma ação em combate às “franquias” da maior milícia do estado.

    A operação mira uma quadrilha que atua na região da Baixada Fluminense e na zona oeste da capital. Até o momento, quatro pessoas foram presas.

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    Principal alvo da ação é Danilo Dias Lima, conhecido como Tandera
    Principal alvo da ação é Danilo Dias Lima, conhecido como Tandera, um dos milicianos mais procurados do estado
    Foto: Reprodução – 24.set.2020 / Procurados.org

    O principal alvo da ação é Danilo Dias Lima, conhecido como Tandera, um dos milicianos mais procurados do estado, que já tinha mandados de prisão em aberto. Segundo as investigações, ele seria o responsável por expandir os negócios da organização criminosa para a Baixada.

    O Portal dos Procurados, do Ministério da Justiça, oferece recompensa de R$ 1 mil por informações que levassem ao paradeiro de Tandera. Ele é ligado a Wellington da Silva Braga, o Ecko, criminoso mais procurado do Rio de Janeiro. Tandera seria o homem de confiança de Ecko e responsável por expandir a atuação da milícia para a Baixada Fluminense.

    Terceiro na hierarquia do grupo, Lucas Leite dos Santos, um dos presos na ação de hoje, seria um dos “franqueados”, responsável pela milícia do município de Nova Iguaçu.

    Em fevereiro de 2019, os agentes fizeram buscas e determinaram o sequestro de um imóvel que pertencia a Tandera, avaliado em mais de R$ 1 milhão.

    Policiais cumprem mandados de prisão em operação contra milícias
    Operação visa desestabilizar uma quadrilha de milicianos que age na região da Baixada Fluminense e na zona oeste do RJ
    Foto: Divulgação – 24.set.2020 / Polícia Civil do RJ

    A Polícia aponta que ele lucrava cerca de R$ 4 milhões por mês, por meio de serviços explorados pela milícia: venda de botijão gás, terraplanagem, segurança ilegal, sinal clandestino de TV a cabo e comercialização de cigarros contrabandeados.

    A ação é realizada por agentes da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e de Inquéritos Especiais (Draco-iE) e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MP-RJ.