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    Governo tem 7 dias para decidir sobre compra de vacina da Pfizer

    O "plano A" da Pfizer é dar prioridade ao governo federal, mas, caso o ministério não dê sinal verde para a compra, a empresa pode abrir a venda para estados

    Kenzô Machida, da CNN em Brasília

     O Ministério da Saúde tem até o dia 2 de março para decidir sobre a compra de 100 milhões de doses da vacina da Pfizer contra a Covid-19. Segundo a CNN apurou, a data consta no ´contrato encaminhado pela farmacêutica à pasta na semana passada.

    Segundo relatos feitos à CNN, o “plano A” da Pfizer é dar prioridade ao governo federal, mas, caso o ministério não dê sinal verde para a compra, a empresa pode abrir a venda para estados, municípios e empresas privadas.

    Nas tratativas com a Saúde, a Pfizer afirma que o foco da empresa é o PNI (Plano Nacional de Imunização). A preocupação é a de que, caso a farmacêutica comece a negociar diretamente com estados e municípios, além de empresas privadas, o quantitativo não ficará mais disponível para o Ministério da Saúde. Por isso a pressa em fechar o contrato com o governo federal.

    Mais doses disponíveis

    A CNN mostrou nesta segunda-feira (22) que a farmacêutica aumentou o quantitativo de doses do imunizante disponível para o governo brasileiro de 70 milhões para 100 milhões de doses entregues em 2021.

    Além do aumento do quantitativo disponível, a Pfizer também entregou ao Ministério da Saúde um novo cronograma de entrega do imunizante, com a promessa de trazer para o Brasil um primeiro lote de vacinas até o final de junho de 2021.

    De acordo com relatos feitos à CNN, a farmacêutica se comprometeria a entregar nesse primeiro momento quase 9 milhões de doses.

    O maior quantitativo ficaria para o segundo semestre, com a previsão de entrega de 35 milhões de doses até setembro, e outras 60 milhões de doses até o final do ano, totalizando assim pouco mais de 100 milhões de doses em 2021.

    O documento que foi encaminhado à pasta ressalta que a proposta e o cronograma têm validade até o dia 2 de março.

    O Ministério da Saúde e a Pfizer foram procurados oficialmente, mas, até o momento, não se pronunciaram.