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    Municípios pedem suspensão de cirurgias eletivas para preservar medicamentos

    Presidente do Conselho Nacional de Secretarias de Saúde defendeu que remédios usados em cirurgias não emergenciais sejam destinados a pacientes da Covid-19

    Produzido por Elis Franco, da CNN, em São Paulo

    Com o agravamento da pandemia no Brasil, o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) recomendou ao Ministério da Saúde a suspensão de cirurgias eletivas em todo o território nacional.

    Em entrevista à CNN nesta quarta-feira (24), o presidente do conselho, Willames Freire Bezerra, explicou que a medida visa preservar medicamentos, em especial os do kit intubação, para o uso em pacientes graves da Covid-19.

    “Se tem cirurgias eletivas que podem ser adiadas, temos que suspender e pegar essa medicação, ligada principalmente ao kit intubação, e disponibilizar para o Sistema Único de Saúde. Assim poderemos dar condições para os nossos profissionais atuarem lá na ponta”, afirmou.

    O Ministério da Saúde define como eletivas todas as cirurgias que não são de emergência, ou seja, não precisam ser feitas em um curto período de tempo quando a vida do paciente está em risco.

    Pedimos ao ministério, como já fizemos anteriormente, a suspensão imediata de cirurgias eletivas tanto na rede pública quanto na privada para que tenhamos economia de medicamentos do kit intubação e de oxigênio

    Willames Freire Bezerra, presidente do Conasems

    Comitê nacional

    Nesta quarta-feira (24), o presidente Jair Bolsonaro anunciou a criação de um comitê que se reunirá semanalmente para decidir e direcionar os rumos do combate à pandemia do novo coronavírus. Para Bezerra, a iniciativa é bem-vinda, apesar de atrasada.

    Sala de cirurgia
    O fluxo de cirurgias eletivas diminuiu muito durante a pandemia
    Foto: National Cancer Institute via UnSplash

    “Precisamos unir forças, juntar os Poderes e as autoridades para que possamos enfrentar essa pandemia de frente. Claro que essas iniciativas deveriam ser tomadas há muito tempo, mas nunca é tarde.”