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    Ministério diz que postura da Pfizer causou ‘espécie’ e defende papel da Anvisa

    Secretário-executivo Élcio Franco defendeu 'diálogo' com farmacêutica para entender entraves a um pedido para uso emergencial da vacina no Brasil

    Guilherme Venaglia, da CNN, em São Paulo



     

    O secretário-executivo do Ministério da Saúde, Élcio Franco, afirmou nesta terça-feira (29) que “causou espécie” ao governo brasileiro o posicionamento divulgado nesta pela farmacêutica Pfizer.

    A empresa, que fornece vacinas contra a Covid-19 para parte expressiva dos países que iniciaram a imunização, afirma que as exigências da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a impedem de solicitar a autorização para uso emergencial no Brasil.

    Franco afirmou aos jornalistas que os critérios da Anvisa são semelhantes a de outros países onde a Pfizer obteve autorização. O secretário afirmou que o Ministério da Saúde vai procurar a farmacêutica “para saber quais são os óbices para se conseguir essa submissão”.

    “Os aspectos solicitados pela Anvisa para a autorização para o uso emergencial são os mesmos solicitados pelo FDA nos Estados Unidos. Então, nos causou espécie uma vez que esse e outros laboratórios já têm conseguido autorizações tanto no FDA quanto em outros países pelo mundo”, disse Élcio Franco.

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    Até a tarde desta terça-feira (29), ao menos 45 países já começaram a imunizar suas populações contra o novo coronavírus. Os últimos a entrarem na lista foram a Irlanda, Belarus e a Argentina. No Brasil, não há previsão para início da vacinação.

    Está prevista para acontecer na quarta-feira (30) uma nova reunião entre representantes da farmacêutica Pfizer e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Afirmando que as exigências da Anvisa seriam maiores do que em outros países, a Pfizer anunciou nesta semana que não pediria a autorização para o uso emergencial da sua vacina contra a Covid-19 no Brasil.

    A vacina da Pfizer, produzida em parceria com a alemã BioNTech, está sendo utilizada em parte relevante dos paíes que já iniciaram a vacinação, incluindo os Estados Unidos e a União Europeia. Segundo o âncora da CNN Kenzô Machida, a Anvisa pode revisar suas exigências para o uso emergencial.