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    Após AstraZeneca, governo quer que Pfizer reveja cláusulas de contrato

    Governo brasileiro considera quatro cláusulas de contrato abusivas

    Caio Junqueirada CNN



     
     

    Após o Reino Unido dar aval à vacina emergencial da Astrazeneca, o governo brasileiro passou a considera-la a principal aposta para iniciar o processo de vacinação contra a coronavírus no Brasil e vai renegociar as condições de contratação com a Pfizer, que tinha até então até então a prioridade na fila.

    São quatro as cláusulas que o governo brasileiro considera abusivas e que agora aguarda que a Pfizer flexibilize: 

    1) Que o Brasil deposite valores em uma conta no exterior da Pfizer como garantia de pagamento;

    2) Que qualquer questão contratual seja julgada em um tribunal de Nova York, nos Estados Unidos;

    3) Que o primeiro lote de vacinas seja de 500 mil unidades (número considerado insuficiente pelo Brasil);

    4) Que seja assinado um termo de responsabilidade por eventuais efeitos colaterais da vacina.

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    As cláusulas foram encaminhadas ao Ministério da Saúde em um memorando de intenções. Mas o acordo travou. As negociações eram para o fornecimento de 70 milhões de doses, mas emperraram porque o próprio presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, consideraram exageradas as exigências da empresa. 

    A expectativa agora é a de que com o anúncio da Astrazêneca a Pfizer flexibilize suas posições sob pena, segundo as autoridades brasileiras, de não fechar negócio com o governo brasileiro.