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    Correspondente Médico: Como a curiosidade pode estimular a aprendizagem?

    Ao falar sobre viagem espacial, Fernando Gomes abordou como a curiosidade se torna incentivo e motivação para experiências que se transformam em conhecimento

    Na quinta-feira (30), a Nasa lançou a sonda Perseverance, que tem como objetivo estudar sinais de vida em Marte. Para além das questões tecnológicas e até econômicas, o avanço das missões espaciais tem origem também na curiosidade humana em relação ao universo.

    Na edição desta sexta-feira (31) do quadro Correspondente Médico, do Novo Dia, o neurocirurgião Fernando Gomes explica que a curiosidade humana está inserida no contexto do ciclo do saber e serve como estímulo para novos aprendizados.

    “A curiosidade nos motiva e faz com que tenhamos experiências. Ela motiva e potencializa a nossa capacidade de aprender. Isso vira um ciclo virtuoso relacionado a nossa aprendizagem. 

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    A curiosidade como motivadora de novos aprendizados vai além das viagens espaciais e, segundo o especialista, serve para “qualquer área da vida”.

    “Uma criança que está aprendendo a andar por volta dos oito meses está desenvolvendo essa curiosidade e colocando em prática a aquisição dessa habilidade motora”, exemplifica.

    Por outro lado, a curiosidade também pode gerar um tipo de ansiedade que é usado para fins comerciais, por exemplo.

    “Esse é o princípio da propaganda. Gerar um desejo de se conhecer alguma coisa e uma expectativa. Como vivemos em uma sociedade em que o ter acaba sendo muito mais valorizado do que o ser, naturalmente caímos como uma cobaia nessa jogada”, alertou.

    (Edição: Sinara Peixoto)