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    Senador diz ter assinaturas suficientes para ampliar CPI a estados e municípios

    Eduardo Girão (Podemos-CE) disse ter mais de 27 apoios à ampliação do objeto da CPI para investigar condução da crise da Covid-19

    Igor Gadelhada CNN

    Após intensa articulação, o senador Eduardo Girão (Podemos-CE) informou na manhã desta segunda-feira (12) que havia superado o número mínimo de 27 assinaturas pela ampliação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19. Inicialmente, a comissão investigaria apenas o papel da União no combate à pandemia do coronavírus.

    Caso o presidente do Senado, Rodrigo Pachado (DEM), aceite a ampliação da CPI, estados e municípios também serão investigados. Até as 10h da manhã dessa segunda, 33 senadores assinaram o pedido de CPI que estende a investigação.

    O número de assinaturas é superior a outro pedido de CPI que foi apresentado pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

    “Nós conseguimos o número suficiente de assinaturas para que a CPI seja ampla, independente e justa para investigar União, governadores e prefeitos”, informou o senador Eduardo Girão.

    Ainda segundo o parlamentar, o pedido foi apresentado no começo de março e ganhou força após a determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) exigindo a instação de uma CPI para investigar as ações do Executivo no enfrentamento ao novo coronavírus.

    “Com a determinação esdrúxula do STF invadindo a competência do Legislativo, governando o país, isso criou uma comoção nacional, as pessoas se indignaram e os senadores também”, explicou.

    A expectativa de Girão é de superar 33 assinaturas. “Espero que a verdade venha à tona, quem está devendo vai ter que se justificar e quem errou vai ter que ser punido”, disse.

     

    Senador Eduardo Girão (Podemos - CE)
    Senador Eduardo Girão (Podemos – CE)
    Foto: Reprodução / CNN

    O pedido de CPI apresentado pelo senador Girão tem em sua justificativa as denúncias que já surgiram contra governadores e prefeitos ao longo da pandemia, além dos casos de prisão e afastamento de gestores da saúde.

    Segundo o senador, “faltou transparência e sobrou desonestidade nos contratos firmados entre gestores públicos desonestos e a iniciativa privada.”

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