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    Senadores da oposição pressionam por aprovação da CPI da Covid-19

    Tasso Jereissati (PSDB-CE) usou grupo de WhatsApp para cobrar ação de parlamentares

    Igor Gadelhada CNN

    Senadores independentes e de partidos da oposição aumentaram a pressão, no fim de semana, para que o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), instale a CPI da Covid-19. Os parlamentares criaram, inclusive, um grupo de WhatsApp para organizar a articulação. A ideia é levar o tema ao plenário do Senado a partir de terça-feira (2), quando está marcada a próxima sessão deliberativa.

    Tasso Jereissati
    O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) fala à CNN
    Foto: CNN (19.jun.2020)

    No sábado (27), o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), mandou mensagem aos colegas dizendo que a instalação da CPI “tornou-se inadiável”. No texto, o tucano citou a ida de Jair Bolsonaro ao Ceará na sexta-feira (26), quando o presidente da República causou aglomerações e discursou dizendo que “o povo não aguenta mais ficar em casa”. “Não podemos ficar omissos diante dessas irresponsabilidades que colocam em risco a vida de todos os brasileiros”, escreveu Tasso.

    O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) disse à CNN que a cobrança será intensificada. “Pacheco pediu um prazo de 10 dias. Acaba essa semana. Vamos cobrar a leitura do requerimento”, afirmou.

    O requerimento para instalação da CPI para apurar a atuação do governo federal na pandemia da Covid-19 foi apresentado no início de fevereiro com 30 assinaturas, pouco mais que as 27 mínimas necessárias.

    Como presidente do Senado, cabe a Rodrigo Pacheco decidir pela abertura ou não da comissão parlamentar de inquérito. 

    Interlocutores do presidente do Senado disseram à CNN que, apesar da pressão, “sem chance” de abrir a CPI nesta semana. Segundo auxiliares de Pacheco, o foco nos próximos dias será votar a PEC Emergencial, que cria as bases para uma nova rodada do auxílio emergencial, e projetos sobre vacinas.

    Procurado oficialmente, Pacheco não se pronunciou.