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    Permanência de Mandetta no governo volta a ser dúvida

    Situação do ministro da Saúde ficou mais delicada ao longo do fim de semana

    Fernando Molicada CNN

    A continuidade da presença de Luiz Henrique Mandetta à frente do Ministério da Saúde voltou a ser motivo de dúvidas no início desta semana. Líder do DEM (partido do ministro) na Câmara dos Deputados, Efraim Filho afirmou à CNN que o correligionário não deixaria o cargo nesta segunda-feira. “Hoje, fica.” Depois, completou: “Um dia de cada vez”.

    A situação de Mandetta ficou mais delicada ao longo do fim de semana. No sábado, ele discordou de atos do presidente Jair Bolsonaro, que voltou a circular por ruas e cumprimentou simpatizantes até mesmo durante um evento oficial. 

    No domingo, em entrevista ao programa Fantástico, da TV Globo, o ministro defendeu uma unificação do discurso governamental em torno do combate ao novo coronavírus.

    Para ele, o brasileiro não sabia se deveria seguir a sua orientação ou a do presidente, que é contra o isolamento da população. Chegou a dizer que estava ministro, referência a uma declaração de Eduardo Portella, ministro da Educação no governo João Baptista Figueiredo (1979-1985).

    No dia seguinte, Mandetta deixou de comparecer a uma entrevista coletiva sobre a epidemia. Segundo Efraim, ele deixou o ministério às 17h para comparecer ao encontro e, depois, “mergulhou”.

    De acordo com o líder do DEM, ministro preferiu focar no trabalho: “Cumpriu agenda administrativa no ministério, preferiu dar uma mergulhada e evitar exposição hoje”, disse.

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