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    Bolsonaro participa de eventos do Aliança para ‘acalmar’ militância

    Preocupados com a demora na formação do partido, os voluntários do Aliança, que ainda está em criação, pediram orientações sobre o futuro da legenda

    Renata Agostini e Bárbara Baião, da CNN em Brasília

    O presidente Jair Bolsonaro participou na manhã deste sábado (18) de uma reunião do Aliança pelo Brasil por videoconferência. Dirigentes da sigla e deputados bolsonaristas decidiram promover os eventos, aproveitando que diversos apoiadores já estão em Brasília para as manifestações de domingo (19).

    Preocupados com a demora na formação do partido, os voluntários do Aliança, que ainda está em criação, pediram orientações sobre o futuro da legenda. Convites como o do presidente do PTB, Roberto Jefferson, para que Bolsonaro se unisse ao partido deixaram parte da militância ressabiada.

    No encontro da manhã, Bolsonaro disse que não pretende se filiar a outra sigla e pediu empenho para a criação do seu novo partido, segundo relatos de presentes. Ele voltou a falar que não quer se envolver diretamente nas eleições municipais deste ano. 

    Pela manhã, um encontro foi feito com os chamados “operadores de ficha”, os que são responsáveis por lançar no sistema do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) as fichas de filiados do Aliança pelo Brasil. 

    Agora pela tarde, no B Hotel, o evento será entre deputados bolsonaristas e voluntários, que ajudam a arregimentar novas assinaturas para a criação do partido. Bolsonaro irá participar novamente por meio de videoconferência.

    “Como ficou tudo muito parado por causa da pandemia, vamos explicar por que está demorando mais do que o esperado, e aproveitar para estreitar os laços. Amanhã, com a manifestação, será muito corrido”, diz a deputada federal Carla Zambelli.

    O ato de domingo foi discutido entre o presidente e o deputado federal Carlos Jordy (PSL-RJ), que esteve no Palácio da Alvorada neste sábado. Segundo o parlamentar, Bolsonaro reforçou que os políticos alinhados a ele poderiam ir aos protestos a favor do governo, mas reforçando que não apoiam bandeiras antidemocráticas.