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    Bolsonaro ainda quer demitir diretor da PF, e permanência de Moro segue em risco

    "As pessoas estão preocupadas se vão viver, se vão voltar a trabalhar, se vão comer, não estão pensando no comando da PF", avaliou à coluna um delegado

    Basília Rodriguesda CNN

    Após um dia de curto-circuito com o ministro da Justiça, Sergio Moro, o presidente Jair Bolsonaro não mudou de ideia: quer demitir o diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo. E a permanência do ministro da Justiça, Sérgio Moro, no governo continua em suspenso

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    Delegados e agentes da PF afirmaram à CNN que a corporação segue em alerta sobre a possibilidade de que a demissão de Valeixo ocorra até mesmo nesta sexta-feira. Se ele sair, Moro pode pedir demissão.

    “É o momento ideal. As pessoas estão preocupadas se vão viver, se vão voltar a trabalhar, se vão comer, não estão pensando no comando da PF”, avaliou à coluna um experiente delegado da corporação, contrário à demissão.

    A intenção de Bolsonaro de demitir quem dirige a Polícia Federal pegou os policiais de surpresa. 

    Juízes federais, amigos de Moro, dizem que ele está no limite e que não quer manchar a biografia.

    Avaliam que uma porta de saída será a vaga no STF, a ser aberta ainda neste ano, com a aposentadoria de Celso de Mello. Acham que ele poderia aguentar um pouco mais. Mas ninguém sabe se resistirá até lá.

    “Bolsonaro não tem condições de demitir Moro”, avaliou uma liderança da Câmara dos Deputados sobre o ministro ser uma referência anti corrupção e que sua saída trairia sequelas ao bolsonarismo.

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