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    ‘Nise foi humilhada e não teve condições de responder’, diz Eduardo Girão

    Senador titular da CPI da Pandemia acredita que a reconvocação de Nise Yamaguchi, como testemunha, não é prioridade

    Da CNN, em São Paulo

    Em entrevista à CNN, o senador e membro titular da CPI da Pandemia, Eduardo Girão (Podemos-CE), afirmou que a médica oncologista e imunologista Nise Yamaguchi foi “humilhada” pelos senadores ao longo de seu depoimento na última terça-feira (1).

    “Pela maneira constrangedora como ficou a Dra. Nise, ela não teve condições de responder. Você observa que as perguntas eram na intenção de humilhá-la”, disse.

    Segundo o parlamentar, o depoimento desta quarta-feira (2) com a médica infectologista Luana Araújo servirá de base para medir se houve uma perseguição com Nise Yamaguchi, que reiterou à CPI ser defensora do tratamento precoce com uso da cloroquina.

     “É muito importante que a gente compare o festival de horrores que a gente viu ontem aqui. Isso que a Dra. Nise Yamaguchi sofreu de agressão — e que não deve ser feito com nenhum ser-humano –, com [o que vai acontecer] hoje com a Dra. Luana, que é uma crítica [ao tratamento precoce]. Vamos ver como a CPI vai tratar a Dra. Luana. Eu espero que trate bem, como deveriam ter tratado ontem a Dra. Nise.”

    Ainda de acordo com o senador, a eventual convocação de Nise Yamaguchi para depor como testemunha não é prioridade, mas caso aconteça, deveria ser uma oportunidade para os parlamentares se desculparem.

    “Se ela vier novamente — apesar de achar que tem outras prioridades, mas não me oponho –, que deem espaço e peçam desculpas publicamente. Ontem ela foi levada a um paredão público para o Brasil.”

    Senador Eduardo Girão (Podemos-CE), integrante da CPI da Pandemia
    Senador Eduardo Girão (Podemos-CE), integrante da CPI da Pandemia
    Foto: CNN Brasil (02.jun.2021)