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    Comandante do Exército indica que não irá acelerar processo de Pazuello

    Em reunião com ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira diz que respeitará o trâmite regimental

    Gustavo Uribeda CNN

    Sob pressão, o comandante do Exército, Paulo Sergio Nogueira, sinalizou nesta segunda-feira (24) que respeitará o trâmite regimental e não irá acelerar o processo de defesa do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello.

    A indicação, relatada à CNN, foi feita em reunião com o ministro da Defesa, Braga Netto. No encontro, segundo integrantes da cúpula militar, ambos avaliaram que o papel das Forças Armadas neste momento deve ser o de evitar que o episódio se transforme em uma crise militar.

    Na conversa, o comandante do Exército relatou ao ministro que a postura de Pazuello, que no domingo (23) participou de manifestação política sem ter pedido autorização prévia ao comando do Exército, gerou insatisfação entre generais da ativa, que têm cobrado uma postura enfática da instituição militar.

    O regulamento disciplinar do Exército prevê que o militar que cometeu uma infração preencha uma ficha de apuração. Segundo o vice-presidente Hamilton Mourão, ele tem até 72 horas para apresentar a sua defesa. Paulo Sérgio indicou que não irá apressar o trâmite.

    Hoje, segundo militares do governo, a tendência é de que Pazuello receba a punição mais branda, de advertência. Ele, no entanto, deve ser aconselhado a antecipar a sua passagem para a reserva. A previsão inicial era de que ele fizesse a transição apenas no próximo ano.

    O general da ativa, no entanto, tem indicado que não pretende antecipar a sua passagem e, em sua defesa, tem argumentado que, apesar de ter comparecido a uma manifestação, não encampou um discurso político quando foi chamado ao carro de som.

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