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    Waack: Com critérios mais claros, nova lei de improbidade pode ser um avanço

    Mudanças aprovadas pela Câmara dos Deputados podem ser um caminho para que a lei puna, de fato, gestores e acabe com o chamado 'apagão de canetas'

    Da CNN, em São Paulo

    No quadro CNN Poder desta quinta-feira (17), na CNN Rádio, William Waack analisa o que está em jogo com a aprovação do texto-base do projeto que altera a Lei de Improbidade Administrativa e como isso pode ser um avanço para o país.

    “Com enorme pressa, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) fez passar modificações na Lei de Improbidade Administrativa e, imediatamente, caímos em uma ácida discussão política”, disse Waack.

    Ele ressaltou que, por um lado, os críticos dizem que a lei puniu poucas pessoas e serviu mais para assustar e atrapalhar – sintetizado na  expressão ‘apagão das canetas’, que é quando o gestor público, com medo de ser punido futuramente, acha melhor não fazer nada.

    Já os críticos da mudança dizem que a nova lei servirá apenas para que alguns escapem da lei, incluindo o próprio Lira, acusado de supostas improbidades em Alagoas.

    “Nós refletimos sobre isso ontem no Jornal da CNN e uma opinião entre analistas e convidados que ganhou destaque é a de que, de fato, temos um avanço, com critérios mais claros”, afirmou.

    “E, talvez, ao mesmo tempo a gente consiga punir a acabar com esse chamado apagão de canetas.”

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