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    Em pronunciamento, Queiroga não cita lockdown e diz que não fará ‘mágica’

    Cardiologista afirmou que seguirá as diretrizes da atual gestão

    Renato Barcellos, da CNN, em São Paulo

    Após reunião para detalhar a transição no Ministério da Saúde, o próximo chefe da pasta, o cardiologista Marcelo Queiroga, não tratou do tema lockdown no pronunciamento que fez ao lado de Eduardo Pazuello, e disse que seguirá as diretrizes da atual gestão.

    Queiroga afirmou que vivemos um sério problema de saúde mundial e ressaltou que a pandemia de Covid-19 é um desafio para todos os brasileiros. No entanto, o cardiologista disse que não vai “fazer mágica” e nem vai resolver os problemas da saúde pública no país.

    “Eu tenho certeza que nós teremos a ajuda dos brasileiros para executar as políticas públicas do interesse da população e com isso ter um resultado mais desejável no enfrentamento da pandemia de Covid-19”, afirmou.

    O médico relatou que está entusiasmado com a oportunidade de assumir o Ministério da Saúde e pediu união à nação para enfrentar a “nova onda” do coronavírus.

    Durante o pronunciamento, Queiroga defendeu o Sistema Único de Saúde e afirmou que o SUS é “a grande arma que temos para enfrentar nao só a pandemia, como todos os males que afetam a saúde”.

    Ainda de acordo com o futuro ministro, o governo federal tem trabalhado desde o início do mandato do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para melhorar a eficiência do SUS e algumas pautas que eram caras à sociedade médica como, por exemplo, a criação de secretaria de atenção primária.

    “A pandemia nos trouxe desafios, mas oportunidades, como a legislação para tecnologias de informação do programa Telesaúde, pode ser útil para triar o acesso dos brasileiros ao SUS”, disse.

    Queiroga também solicitou que a população use máscaras, lave as mãos e use álcool em gel. Segundo o cardiologista, “são medidas simples, mas importantes, que precisam ser tomadas para não parar a economia de um país”.

    Já o atual chefe da pasta, general Eduardo Pazuello, destacou que o Ministéio da Saúde não mudará sua política com a chegada de Queiroga. De acordo com o militar, “não é uma transição, é um só governo”.

    Pazuello informou ainda que ele e o cardiologista embarcam nesta terça-feira (16) para o Rio de Janeiro, onde vão realizar nesta quarta-feira (16) o encaminhamento das doses das vacinas produzidas pelo Fiocruz.

    Marcelo Queiroga e Eduardo Pazuello (16.mar.2021)
    Marcelo Queiroga e Eduardo Pazuello (16.mar.2021)
    Foto: Reprodução/CNN