Davi Alcolumbre é eleito presidente da CCJ do Senado
Anúncio foi feito pelo ex-presidente do Senado em sua rede social
O ex-presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), foi eleito para comandar a Comissão de Constituição e Justiça da Casa. Responsável pela primeira análise das propostas legislativas, a comissão é um dos colegiados mais importantes do Parlamento.
A CCJ é composta por 27 senadores titulares e 27 suplentes, que analisam se os projetos não violam a Constituição Federal ou se chocam com a legislação em vigor.
O anúncio foi feito pelo próprio senador, em sua conta no Twitter: “Fui eleito,por aclamação,presidente da Comissão de Constituição,Justiça e Cidadania (CCJ)do Senado para o período 2021-2023.O vice será o caríssimo senador @Anastasia. Trabalharemos com afinco para garantir a aprovação de todas as propostas das quais o Brasil precisa para crescer”, escreveu.
A ida de Alcolumbre para a CCJ já era algo esperado e foi negociada em meio à sucessão ao comando da Casa — que garantiu a eleição de Rodrigo Pacheco (DEM-MG) à presidência do Senado.
Conforme adiantou o analista Igor Gadelha, Alcolumbre fechou um acordo com senadores do MDB para garantir que sua eleição. Em troca da presidência da CCJ, Alcolumbre acertou que o MDB ficará com outras duas comissões importantes: manterá a de Educação, Cultura e Esporte e ganhará a de Serviços de Infraestrutura, que até então era do DEM.
Durante a sessão de instalação da CCJ o novo presidente do colegiado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) ouviu críticas do colega Jorge Kajuru (Cidadania-GO).
Kajuru disse que o desempenho de Alcolumbre na CCJ seria péssimo porque ele faria da comissão um “puxadinho do Planalto”. Acusou o senador amapaense de persegui-lo e de nunca pautar nenhum projeto de sua autoria nos dois anos em que presidiu o Senado.
Sem citar nomes, Alcolumbre afirmou que vai aplicar o regimento interno do Senado contra quem o ataca, o ofende e excede o limite da crítica. “Estava ocupado com muita coisa, cuidando do país. Agora vou cuidar da minha atividade parlamentar”, declarou. O presidente da CCJ recebeu apoio de outros senadores.
(Com informações de Noeli Menezes, da CNN, em Brasília)