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    Ministro de Minas e Energia foi diagnosticado com coronavírus, diz Bolsonaro

    Presidente informou sobre diagnóstico em entrevista ao lado de outros ministros; com isso, sobe para 17 o número de pessoas com a doença próximas ao presidente

    O presidente Jair Bolsonaro informou que o ministro de Minas e Energia foi diagnosticado com coronavírus
    O presidente Jair Bolsonaro informou que o ministro de Minas e Energia foi diagnosticado com coronavírus Foto: Reprodução/ CNN Brasil

    Da CNN Brasil, em São Paulo

    O presidente Jair Bolsonaro afirmou que seu Ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, foi diagnosticado com o novo coronavírus.

    A informação sobre o diagnóstico de Albuquerque, de 61 anos, foi divulgada pelo presidente durante entrevista coletiva em Brasília ao lado de outros ministros de seu governo, como Paulo Guedes, da Economia, Sergio Moro, da Justiça e Segurança Pública, e Luiz Henrique Mandetta, da Saúde.

    “O cuidado deve ser redobrado”, disse Bolsonaro ao anunciar que a doença atingiu mais um integrante do primeiro escalão do seu governo.

    Com Bento, sobe para 17 o número de pessoas do grupo que viajou com o presidente aos Estados Unidos, na semana passada, contaminadas com o vírus. Mais cedo, o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, anunciou também ter sido contaminado.

    Na terça-feira (17), Bolsonaro divulgou em suas redes sociais que um segundo teste não diagnosticou que ele tem o coronavírus. Ele já havia anunciado um primeiro negativo na sexta-feira.

    O primeiro caso envolvendo a comitiva presidencial que foi aos Estados Unidos foi o do secretário de Comunicação da Presidência Fabio Wajngarten. Ele voltou ao Brasil na madrugada da quarta-feira (11), no mesmo avião que o presidente e Heleno.

    Além do ministro, outros quatro funcionários do GSI que integraram a equipe que acompanhou Bolsonaro na viagem também tiveram diagnóstico positivo para a doença. 

    O governo anunciou que vai estudar o fechamento das fronteiras do país e um pacote de ajuda financeira para proteger trabalhadores autônomos dos efeitos econômicos da pandemia no Brasil.

    Bolsonaro disse que as medidas foram tomadas assim que a doença se tornou um grande problema no país e citou a liberação de R$ 4 bilhões, a antecipação do 13º salário para pensionistas.

    O ministro Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública) ressaltou o fechamento da fronteira com a Venezuela e a restrição parcial ou total de visitas em presídios. “Não é punição, é proteção. Temos que proteger os presos, mas seria simplista abrir os portões e deixar a população vulnerável”, justificou.

    Manifestações

    Durante sua fala, Bolsonaro se defendeu das acusações de ter convocado a população para os atos em favor de seu governo no último domingo (15), ao afirmar que “o povo resolveu por livre e espontânea vontade se manifestar”.

    Ele voltou a dizer que o vídeo compartilhado por ele no mês passado fazia referência a um ato em 2015 —mesmo que a sequência mostrasse imagens do atentado a faca que sofreu durante a campanha eleitoral de 2018.

    O presidente também minimizou os efeitos de sua participação nos protestos pró-governo deste domingo (15). Disse que outros eventos com grande concentração de pessoas também aconteceram, citando a festa de lançamento da CNN Brasil, que aconteceu na semana anterior, no dia 9 de março — antes que houvesse recomendação do Ministério da Saúde para evitar aglomerações. (Com Estadão Conteúdo)