Weintraub entrega manifestação por escrito
Ministro foi intimado a depor na condução de investigado no inquérito instaurado para apurar se ele cometeu crime de racismo contra chineses
O ministro da Educação, Abraham Weintraub, compareceu à Polícia Federal nesta quinta-feira (4), mas optou por somente entregar uma manifestação por escrito.
O ministro foi intimado a depor na condução de investigado no inquérito instaurado para apurar se ele cometeu crime de racismo.
Prestei depoimento à PF, em respeito à Polícia. Fui muito bem recebido pelo diretor-geral Rolando e por toda sua equipe. Agradeço especialmente a você, que me apoia na luta pela LIBERDADE!
— Abraham Weintraub (@AbrahamWeint) June 4, 2020
Os advogados de Weintraub haviam solicitado que ele tivesse direito a escolher o dia e o local do depoimento, mas o ministro Celso de Mello, do STF, negou o pedido.
A defesa de Weintraub recorreu, solicitando que o plenário da corte analisasse o caso.
Como o recurso foi encaminhado ontem e não chegou a ser analisado, Weintraub dirigiu-se à PF. Caso se recusasse a depor, poderia ser conduzido coercitivamente.
Em seu depoimento no inquérito que apura ameaças ao STF, ele optou por permanecer em silêncio. Desta vez, não quis responder perguntas dos investigadores. Afirmou que iria manter o que estava registrado no documento entregue aos policiais.