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    Depoimento de Élcio Franco na CPI da Pandemia pode ser adiado

    Ex-secretário de Saúde se recupera de Covid-19; comissão já tem plano B caso ocorra adiamento

    Bárbara Baião , Da CNN, em Brasília

    O presidente da CPI da Pandemia, senador Omar Aziz (PSD-AM), já foi informado de que o ex-secretário executivo do Ministério da Saúde, Élcio Franco – com depoimento marcado para a próxima quinta-feira (27) ainda se recupera do diagnóstico de Covid-19 que teve no dia 3 de maio. 

    Diante disso, a cúpula já trabalha com um plano B no calendário de depoimentos porque, segundo relatos de pessoas que conversaram com o ex-secretário, Élcio estaria com problemas pulmonares e precisaria de mais tempo para repousar antes de depor.

     

    Caso o depoimento seja adiado, quem deve ser ouvido no lugar é o presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, para falar sobre as vacinas. A maioria do G7 encontra elementos que atestariam a omissão do governo federal na compra dos imunizantes – como, por exemplo a carta da Pfizer, apontando as diversas recusas que recebeu do governo federal.

    Pronunciamento do secretário-executivo do Ministério da Saúde, Élcio Franco
    Pronunciamento do secretário-executivo do Ministério da Saúde, Élcio Franco
    Foto: Tony Winston/Ministério da Saúde

     

    Um outro ponto que ganha força nos bastidores é uma articulação para que seja feito um relatório preliminar com tudo o que foi dito até agora em depoimentos e reunindo documentos, para mostrar resultados e esvaziar a narrativa de que a CPI só serviria para palanque político.

    Outros depoimentos

    Na terça-feira (25), os senadores vão ouvir Mayra Pinheiro, secretária de gestão e defensora do uso de cloroquina no combate à Covid-19, ficando conhecida como a “Capitã Cloroquina”.

    Ela conseguiu na sexta-feira (21) o Supremo Tribunal Federal (STF) um aval do ministro Ricardo Lewandowski para que não responda a fatos relacionados à investigação que corre na Justiça Federal do Amazonas relacionada à crise do oxigênio em Manaus e à questão do tratamento precoce de pacientes no estado no aplicativo “TrateCov”.

    A cúpula da comissão vai utilizar a mesma linha de raciocínio dos depoimentos do ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que estava blindado por um habeas corpus: tentar extrair a responsabilização de terceiros.

    Na quarta (26), os senadores discutirão todos os requerimentos apresentados, como de novas convocações e reconvocações, além de quebras de sigilo.

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