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    Interferência de Bolsonaro, ofensas à China: veja 10 frases de Dimas Covas à CPI

    Segundo diretor do Butantan, posição do presidente Jair Bolsonaro em relação à Coronavac paralisou as tratativas entre o instituto e o Ministério da Saúde

    Em depoimento à CPI da Pandemia, o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, detalhou as tratativas entre o governo federal e o instituto em relação à Coronavac
    Em depoimento à CPI da Pandemia, o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, detalhou as tratativas entre o governo federal e o instituto em relação à Coronavac Foto: Gabriela Biló/Estadão Conteúdo

    Gregory Prudenciano e Renato Barcellos, da CNN, em São Paulo

    A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia ouviu nesta quinta-feira (27) o diretor do Butantan, Dimas Covas. Em seu depoimento, Covas detalhou as tratativas que aconteciam desde o começo do segundo semestre de 2020 entre o instituto e o Ministério da Saúde para a compra da Coronavac, que, segundo ele, foram interrompidas por interferência do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). 

    Aos senadores, Dimas Covas declarou que houve três ofertas de vacinas ao Ministério da Saúde: em julho e em agosto – de 60 milhões de doses a serem entregues ainda na segunda metade do ano passado -, e em outubro – de 100 milhões de doses, com 45 milhões delas até dezembro de 2020, 15 milhões até fevereiro de 2021 e o restante até maio. 

    Para o diretor do Butantan, houve uma “inflexão” nas negociações quando o presidente Jair Bolsonaro disse publicamente que o governo federal não compraria as vacinas, em outubro de 2020. No dia seguinte à fala de Bolsonaro, as tratativas foram paralisadas, contou. 

    Confira as principais declarações de Dimas Covas à CPI da Pandemia nesta quinta-feira: