Rezende: Sem auxílio, governo deveria pensar em saída emergencial alimentar
No quadro Liberdade de Opinião, Sidney Rezende repercutiu as falas do ministro Paulo Guedes sobre o fim do auxílio emergencial
O ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a dizer nesta segunda-feira (23) que não há possibilidade de prorrogar o auxílio emergencial, mas afirmou que o governo pode reagir no caso de uma segunda onda da Covid-19, embora considere esse risco baixo.
No quadro Liberdade de Opinião desta terça-feira (24), Sidney Rezende avaliou que, eventualmente, o governo será pressionado a pensar em alternativas para ajudar a população com a continuidade da pandemia. Por isso, segundo ele, o ideal seria o Congresso Nacional já se antecipar a um possível aumento brusco de casos do novo coronavírus.
“[Se não for ter mais auxílio], deve se pensar para se ter alguma saída mais emergencial que seja alimentar: restaurantes populares, liberação de cestas básicas, socorros que num outro momento poderia parecer que estava dando o peixe e não ensinando a pescar, mas não é o momento agora. Estamos num quadro completamente anormal. Provavelmente o governo vai ter que repensar [medidas emergenciais]”, disse Rezende.
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“(…) Se persistir esse aprofundamento da crise e da pandemia, inevitavelmente o governo vai ser instado a tomar alguma medida emergencial. Ou ele se antecipa internamente ou vai ser pressionado pelo Congresso. Isso pode acontecer mesmo em período de recesso, entre o fim do ano e início do ano que vem”, concluiu.
O Liberdade de Opinião tem a participação de Sidney Rezende e Alexandre Garcia. O quadro vai ao ar diariamente na CNN.
(Publicado por: André Rigue)
