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    Hackers são investigados por tentativa de violar urnas e desordem eleitoral

    Conhecido como Zambrius, português é líder do grupo CyberTeam e foi identificado pela PF como o principal responsável pelo ataque ao TSE

    Thais Arbexda CNN

    Os suspeitos de promover um ataque hacker contra o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) no primeiro turno das eleições municipais são investigados por dois crimes eleitorais: o de violar ou tentar violar o sigilo da urna, cuja a pena vai de três a cinco anos de prisão; e o de promover desordem que prejudique os trabalhos nas disputas, que pode levar à prisão por até meses e ao pagamento de multa. 

    A investigação já concluiu, no entanto, que o grupo não conseguiu atingir o sistema das urnas, uma vez que elas não estão conectadas à internet. 

    Segundo a CNN apurou, os três brasileiros que foram alvo da operação da Polícia Federal neste sábado (28) integram o grupo Noias do Amazonas (NDA). A investigação apura a relação deles com o hacker português preso em seu país.

    Conhecido como Zambrius, o português é líder do grupo CyberTeam e foi identificado pela PF como o principal responsável pelo ataque ao TSE. 

    O CyberTem reivindicou publicamente a autoria do vazamento de dados do tribunal durante o primeiro turno das eleições.

    Além da prisão do suspeito em Portugal, também foram cumpridos três mandados de busca e apreensão aqui no Brasil, em São Paulo e Minas. Não houve detenção, mas foram apreendidos aparelhos eletrônicos, como computadores e celulares

    As diligências no Brasil foram autorizadas pela juíza Geilza Fátima Cavalcanti Diniz, da 1ª Zona Eleitoral do Distrito Federal.

    A operação deste sábado, antecipada pela CNN, foi deflagrada pela Polícia Federal numa cooperação com a Polícia Judiciária Portuguesa – Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e Criminalidade Tecnológica.