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    Aliados de Bolsonaro classificam como ‘censura’ decreto de Ibaneis

    "Ele proibiu, previamente, manifestação alegando que o conteúdo da manifestação é inconstitucional. Isso tem nome: censura estatal", afirmou Filipe Barros

    Igor Gadelhada CNN

    Repercutiu mal entre aliados de Jair Bolsonaro (sem partido) o decreto editado pelo governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, proibindo manifestações na Esplanada dos Ministérios durante todo este domingo (14). À CNN, parlamentares próximos do presidente chegaram a classificar a medida como “censura”. 

    “É um absurdo. Ele proibiu, previamente, manifestação alegando que o conteúdo da manifestação é inconstitucional. Isso tem nome: censura estatal”, afirmou à coluna o deputado federal Filipe Barros (PSL-PR), um dos mais próximos de Bolsonaro. “Reclamam tanto do regime militar, mas adoram desmandos autoritários”, emendou.

    Nos bastidores, outros parlamentares aliados do presidente disseram estranhar o fato de Ibaneis, que mantém uma boa relação com o presidente, ter editado o decreto justamente para o dia em que estavam previstas manifestações a favor de Bolsonaro e de seu governo na capital federal.

    Em entrevista à CNN, o secretário da Segurança Pública do DF, Anderson Torres, admitiu que o decreto foi motivado não só por críticas ao Congresso e ao Supremo Tribunal Federal, como ao governador, alvo de ataques de apoiadores de Bolsonaro após mandar desmontar um acampamento deles neste sábado (13), em Brasília.

    Outro auxiliar de Ibaneis reconheceu à CNN, sob reserva, que os ataques ao governador ao longo do dia de ontem foram o principal motivo para a medida. O decreto foi editado por volta das 21h, após a publicação de vídeos e textos em redes sociais com ameças ao chefe do Executivo do DF.

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