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    Estamos cumprindo a lei, afirma presidente da comissão de impeachment de Witzel

    Advogados que representam Witzel entraram com mandado de segurança na Justiça estadual para suspender o processo de impeachment

    Leandro Resende, da CNN no Rio

    Preisidente da comissão que analisa o impeachment do governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel (PSC), o deputado estadual Chico Machado (PSD) disse à CNN que “está cumprindo a lei” e não houve nenhum cerceamento à defesa do chefe do Executivo fluminense. Ontem, advogados que representam Witzel entraram com mandado de segurança na Justiça estadual para suspender o processo de impeachment. 

    No argumento da defesa, há pelo menos três violações de direitos de defesa do governador: falta de documentação das provas que lastreiam o pedido de impeachment, ausência de parecer prévio e falta de proporcionalidade partidária na formação da comissão. 

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    “Cada partido da casa colocou um representante na comissão, o argumento sobre a composição do grupo não faz sentido”, afirmou Chico Machado. “Estamos na democracia, ele procura os direitos que acha que tem. Tenho certeza que estamos fazendo tudo certo”, afirmou o deputado, que se reunirá hoje com a Procuradoria da Alerj para estudar o teor do pedido de suspensão do impeachment feito pela defesa de Witzel. 

    Parlamentares que compõem o grupo disseram à CNN que a manobra da defesa de Witzel é apenas protelatória, ou seja, tenta suspender o processo para que o governador ganhe tempo e convença deputados a mudarem seus votos. O impacto da prisão do ex-secretário de saúde Edmar Santos, porém, deixou a situação de Witzel considerada politicamente insustentável na Assembleia do Rio, segundo esses deputados.

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