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    STF mantém julgamento do impeachment de Witzel para sexta-feira (30)

    Ministro Alexandre de Moraes determinou que data não fosse alterada, como queria a defesa do governador afastado do Rio de Janeiro

    Da CNN, em São Paulo

    O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes negou nesta quinta-feira (29) o pedido da defesa do governador afastado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, e manteve o julgamento de seu impeachment para esta sexta-feira (30). As informações são da analista da CNN Thaís Arbex.

    Os advogados de Witzel queriam adiar o julgamento alegando que o governador afastado não teve direito à ampla defesa, por conta de trechos da delação premiada do ex-secretário de Saúde Edmar Santos que foram anexados ao processo de impeachment.

    Em março, anexos foram encaminhados ao Tribunal Especial Misto, que julgará o caso. A defesa afirma que precisava de mais tempo para analisar os documentos e que tanto Witzel quanto Santos teriam de ser reinquiridos.

    Foi pedido ao STF que o processo voltasse à fase de instrução, mas o ministro negou a solicitação da defesa de Witzel e aceitou a argumentação dos responsáveis pela acusação de que os anexos não traziam informações novas. 

    O governador afastado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), durante depoimento
    Foto: Fotoarena/Estadão Conteúdo

    Moraes determinou que os anexos não sejam usados no julgamento do impeachment. A defesa de Witzel apresentou um documento de 126 páginas, cobrando que a acusação se concentre nos eixos que constam na denúncia apresentada à Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) em maio de 2020:

    1. a requalificação da organização Unir Saúde, que estava impedida de celebrar contratos com o governo do estado até ser novamente autorizada pelo governador,
    2. a contratação do Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde (Iabas) para a construção de sete hospitais de campanha.

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