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    Justiça quebra sigilo bancário de escritório de advocacia de Ricardo Salles

    O ministro do Meio Ambiente é investigado por enriquecimento ilícito. Salles diz que "a apuração irá mostrar que não há nada irregular"

    Giovanna Bronze, Denise Ribeiro e Julyanne Jucá, da CNN em São Paulo

    A Justiça de São Paulo quebrou o sigilo bancário do escritório de advocacia do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e da mãe dele. Salles é investigado por enriquecimento ilícito enquanto atuou como secretário no governo de Geraldo Alckmin (PSDB) em São Paulo.

    O sigilo bancário do próprio ministro já tinha sido quebrado no mesmo inquérito, apurou a CNN. O inquérito civil que investiga Salles é conduzido pelo promotor Ricardo Manuel Castro, da promotoria do Patrimônio Público e Social.

    À CNN, por meio de sua assessoria de imprensa, Salles disse que “todos os dados estão à disposição da Justiça. A apuração irá mostrar que não há nada irregular.”

    Procurado, o Tribunal de Justiça de São Paulo disse que o processo tramita em segredo de Justiça e, dessa forma, “não há informações disponíveis”, mesma resposta do Ministério Público de São Paulo.

    Em sua conta no Twitter, Salles disse que é “lamentável o vazamento seletivo e criminoso de dados e petições, que vêm tentando forjar uma falsa narrativa de supostas irregularidades sobre meu patrimônio e rendimentos”.

    “Reitero que não há nenhum receio da investigação sobre os meus dados ou do meu escritório e tampouco de minha mãe e sócia”, escreveu o ministro. “A Ordem dos Advogados será comunicada para acompanhar o caso e as responsabilidades pelos abusos cometidos serão apuradas pelos meios adequados.”

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