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    Randolfe: podemos ter a primeira sessão da CPI da Covid na próxima quinta

    Senador também diz acreditar que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, fará a leitura ainda hoje dos membros da CPI

    Gustavo Zucchi, da CNN, em Brasília e Nathallia Fonseca, da CNN, em São Paulo

    O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), autor do requerimento para instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da pandemia, afirmou nesta quinta-feira (15), que “é razoável pensar que podemos ter a primeira sessão da CPI na próxima quinta”. Nesta quinta, o senador Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, fez a leitura dos nomes que devem integrar a a CPI. 

    Como ainda pode haver trocas nas indicações dos partidos, os nomes lidos hoje por Pacheco não são, necessariamente, os que irão compor a comissão. A partir da publicação no Diário Oficial, quem decidirá a data para relização da primeira sessão – que terá a eleição do presidente e indicação do relator da CPI – é o senador mais velho entre os indicados, que também presidirá a eleição. Neste caso, o senador Otto Alencar (PSD-BA).

     

    “O Supremo compreendeu que a instalação da comissão é de imediato, não haveria de se questionar mais nada. Tem de ser instalada o quanto antes. Creio que todos os membros têm essa convicção”, pontuou o senador em entrevista coletiva virtual. Ainda de acordo com ele, a primeira reunião deve ser feita com especialistas “procuremos a faculdade de medicina, biologia, infectologia, das principais instituições científicas no País. Eles que tem que dar as primeiras respostas para nós”, disse.

    Em seguida, a investigação deve ouvir os três ex-ministros da Saúde do atual governo com o objetivo de investigar possíveis problemas de gestão e ações que poderiam ter sido tomadas para evitar o atual número de casos e mortes pela Covid-19 no Brasil. “A CPI precisa responder algumas perguntas cruciais, que afligem 360 mil famílias que perderam entes queridos e que querem saber de nós a resposta: se algo poderia ter sido feito para evitar que uma mãe, um pai, um avô perdessem a vida”.

    Autor da proposta de investigar possíveis omissões do governo federal que possam ter impactado no descontrole da Covid-19 no Brasil, o senador comentou que não enxerga a Comissão como uma ação contra qualquer político. “o senhor presidente da República pode ficar tranquilo. Não é uma CPI que vai tê-lo como alvo. Os senhores governadores podem ficar tranquilos. São perguntas que precisam ser respondidas”, disse. 

    CPI da Covid 

    A Comissão que deve apurar a condução da saúde pública durante a pandemia da Covid-19 no Brasil é fruto de dois requerimentos: um dos senador Randolfe Redrigues (Rede-AP) e outro do senador Eduardo Girão (Podemos-CE) que propõem, respectivamente, investigações sobre “ações ou omissões do governo federal” e o uso de verbas por estados e municípios. 

    A CPI terá prazo de duração previsto de 90 dias, que podem ser prorrogados, e previsão inicial de custo de R$ 90 mil. Em entrevista coletiva, o senador Randolfe Rodrigues destacou que “o prazo razoável é o prazo necessário para que a CPI apure os fatos, investigue os fatos e dê respostas”.

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