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    TSE firma parceria com Twitter e TikTok para combater notícias falsas

    Companhias se comprometeram com o desenvolvimento de ferramentas de monitoramento de páginas e perfis com comportamentos "inautênticos e coordenados".

    Gabriela Coelho Da CNN, em Brasília

    Com a aproximação das eleições, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tem firmado parceria com as principais redes sociais para combater a disseminação de informações falsas nas eleições. Nesta sexta-feira (2), a corte firmou parceria com o TikTok e com o Twitter — da mesma forma como já foi feito com Facebook e WhatsApp . A iniciativa também envolve um acordo com Google e agências de checagem.

    As companhias se comprometeram com o desenvolvimento de ferramentas de monitoramento de páginas e perfis com comportamentos “inautênticos e coordenados”.

    O ministro Luis Roberto Barroso, presidente do TSE, explicou que o TikTok chegou com grande força entre o público jovem. “Precisamos atrais jovens patrióticos com novos valores para ajudarem a pensar no Brasil. Queremos fomentar as liberdades das pessoas. O TSE estreia hoje a conta oficial do TikTok. Eu mesmo fiz uma manifestação voltada para o público para mobilizar os jovens para serem cidadãos ativos e ajudam a fazer diagnósticos e soluções. Precisamos de idealismo”, afirmou. 

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    Sobre o Twitter, o ministro afirmou que a rede é uma das protagonistas da revolução digital. “As redes trouxeram muitas coisas boas. O Twitter permite voz e possibilidade de se manifestar a muita gente que não tinha essa possibilidade. O Twitter, tal como o TSE, valoriza a liberdade de expressão. A liberdade de expressão é importante também e a verdade não tem dono”, defendeu. 

    O ministro reforçou a preocupação de não haver censura de assuntos. “A vida precisa de livre expressão e diferentes pontos de observação. As redes sociais deram espaço não só para a liberdade, mas para a criatividade em uma forma de manifestação e criações artísticas. Agradeço a ajuda para que possamos minimizar o impacto não de opiniões ruins, mas de milícias orquestradas que entrar para macular e destruir o debate público e instituições”. 

    Destaques

    A corte também formalizou na quinta-feira (1º) uma parceria com o Google para combater a desinformação nas eleições. Segundo o TSE, o site vai destacar em sua página de buscas o conteúdo oficial produzido pelo tribunal para as eleições municipais de 2020. Segundo o TSE, o site de buscas vai disponibilizar recursos em suas plataformas para ajudar os eleitores brasileiros a encontrarem conteúdos confiáveis e de utilidade pública elaborados pela Justiça Eleitoral.

    A corte também oficializou parceria com nove agências de checagem para criação da “Coalizão para Checagem – Eleições 2020”. Participam do projeto: AFP, Agência Lupa, Aos Fatos, Boatos.org, Comprova, E-Farsas, Estadão Verifica, Fato ou Fake e UOL Confere. A rede de checagem de fatos e de fornecimento de informações sobre o processo eleitoral integra o Programa de Enfrentamento à Desinformação com Foco nas Eleições 2020.

    Por meio da parceria, as agências, o TSE e integrantes dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) estarão em contato permanente para identificar notícias falsas sobre as eleições e encontrar, da forma mais ágil possível, respostas verdadeiras e precisas.