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    José Eduardo Cardozo e Ivan Sartori debatem anulação de condenações de Lula

    Ministro Edson Fachin, do STF, tomou a decisão monocrática na última segunda-feira (8), movimentando o jogo político para 2022

    Produzido por Jorge Fernando Rodrigues, , Da CNN, em São Paulo

    A mudança no cenário político depois que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin anulou as condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi debatida nesta quarta-feira (10) na CNN pelo ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo e pelo ex-presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, Ivan Sartori.

    “Essa decisão recompõe as coisas nos seus devidos lugares. Uma situação de absoluta injustiça, de incorreção jurídica. Lula resgata seus direitos políticos e pode ter novamente uma atuação no cenário, como seria correto que tivesse na última eleição (2018). Lula é um dos grandes líderes da nossa história, isso dará uma nova dimensão política para o Brasil hoje”, avalia Cardozo.

     

    Sartori discorda. “Não é possível que monocratimente um julgador passe por cima de nove. Ele passou por cima do ex-juiz Moro, da juíza Gabriela Hardt, dos três desembargadores do TRF e dos 5 ministros do STJ. Não é possível que esses magistrados todos tenham errado. Essa tese da incompetência é surrada, antiga, já tinha sido rechaçada dos autos”, argumenta.

    “Esse habeas corpus é extravagante, em uma penada você elimina todas as decisões anteriores. Lamentável, em uma penada se eliminou anos de trabalho, isso é muito complicado para a democracia”, continua o ex-presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo.  Cardozo defende que decisões podem ser revistas. “As estâncias superiores estão aí para rever as de inferiores. O futuro político de Lula a história vai dizer”. 

    José Eduardo Cardozo e Ivan Sartori (10.mar.2021)
    Os ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo e o ex-presidente do Tribunal de Justiça -SP Ivan Sartori (10.mar.2021)
    Foto: Reprodução/CNN

     

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