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    Governo do Rio vai adotar calendário único de vacinação para evitar migrações

    Estado quer evitar que pessoas busquem cidades com calendário mais vantajoso, provocando superlotações

    O governador em exercício do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PSC)
    O governador em exercício do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PSC) Foto: André Melo Andrade/Immagini/Estadão Conteúdo

    Jaqueline Frizon, da CNN, no Rio de Janeiro

    O governador interino do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PSC), disse durante entrevista coletiva nesta quinta-feira (25) que o estado vai adotar um calendário único para a vacinação contra a Covid-19.

    A mudança deve ser apresentada na próxima segunda-feira (29). A ideia de uma mesma faixa etária é evitar a migração de pessoas entre os municípios fluminenses.

    Nas últimas semanas, o estado registrou situações em que pessoas de diversas cidades viajam para o município que permite a vacinação para pessoas de idade mais baixa, sobrecarregando alguns locais, que chegam a registrar aglomerações. Para a segunda, também está prevista uma avaliação do efeito das restrições do final de semana.

    Na sexta-feira (26) começa o “superferiado” aprovado pela Assembleia Legislativa. O governador Cláudio Castro discorda do uso do termo e pede para que a medida seja chamada de parada.

    “Não é um grande feriado. A proposta é uma parada. Não é um feriadão. É uma grande parada. Estamos parando por 10 dias”, disse.

    O governador em exercício também anunciou novos leitos. Serão mais 560 leitos na rede federal – com 80 leitos já em operação, 200 na estadual e 180 na rede privada.

    Castro comentou sobre o desentendimento com o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (DEM), a respeito das medidas a serem adotadas durante a parada.

    “Eu e o Eduardo Paes estamos nos falando. Em momento algum isso foi uma briga entre nós. Foi uma divergência democrática. A gente está 100% aberto ao diálogo”, disse, comentando uma fala de Paes, que chamou o feriado prolongado de “Castrofolia” em uma rede social, quando criticou uma flexibilidade maior do governo do estado.