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    TCU articula reação ao governo

    Ciente do desconforto e preocupado com retaliação da corte, o ministro da Economia, Paulo Guedes, procurou ministros da corte para tentar amenizar o ambiente

    Caio Junqueirada CNN

    O Tribunal de Contas da União deverá ser o primeiro órgão a dar uma resposta institucional ao Palácio do Planalto depois da divulgação pelo Supremo Tribunal Federal do vídeo da reunião ministerial do dia 22 de abril (veja a íntegra no vídeoabaixo).

    Ministros da corte de contas têm avaliado entre si que o melhor caminho é via processual, ou seja, alguma decisão individual de algum ministro ou do colegiado que deixe clara sua insatisfação com o governo.

    A corte foi alvo de críticas na reunião, em especial pelo presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, que disse que o colegiado é uma “usina de terror”.

    “E fica só o lado ruim de ser estatal, pesando no Banco do Brasil. Quer dizer, a gente não tem a mesma facilidade de contratação, a gente não tem a mesma facilidade de demissão de maus funcionários e … e … e vai … vai por diante. Quer dizer, tudo tem que su … submeter ao governo, tem o Tribunal de Contas travando tudo, não é? Tribunal de Contas é, hoje em dia, é um … é uma usina de terror. Quer dizer, se … se a gente faz … se a gente faz alguma coisa tá arriscado a ir pra cadeia. Se não faz, é … é processado por inação, não é? Porque você não tomou as providências que tinha que ter tomado, então … então é vi … virou … virou um terror isso”, afirmou Novaes na reunião. 

    “A lua de mel acabou”, declarou à CNN uma fonte do TCU. A indignação é grande porque na avaliação do tribunal houve desde o início do governo ajuda ao governo nos processos internos. A leitura geral é a de que a aparente bvoa relação que era mantida não era de boa fé.

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    Ciente do desconforto e preocupado com uma retaliação da corte, o ministro da Economia, Paulo Guedes, procurou ministros da corte para tentar amenizar o ambiente, sem sucesso. Em uma de suas falas, Guedes disse não querer confusão com a corte e nem o confronto com as instituições.

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