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    Depoimento de Moro em inquérito sobre atos antidemocráticos é adiado

    Defesa do ex-ministro diz que oitiva foi adiada pela Polícia Federal por 'questões técnicas e logísticas'; ainda não há nova data para depoimento

    Murillo Ferrari, da CNN, em São Paulo

    A defesa do ex-ministro Sergio Moro informou nesta sexta-feira (2) que o depoimento dele, na condição de testemunha, no âmbito do inquérito que investiga atos antidemocráticos que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) foi adiado.

    De acordo com advogados do ex-ministro, a Polícia Federal entrou em contato na manhã desta sexta para informar sobre o adiamento por “questões técnicas e logísticas”. 

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    A oitiva estava prevista para às 13h desta sexta na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba. Ainda não há uma nova data e horário para que Moro seja ouvido pela PF.

    Em setembro, quando o ex-ministro foi intimado a depor, sua defesa afirmou que ele seria ouvido “em razão de ter ocupado, à época dos fatos, a titularidade do Ministério da Justiça e Segurança Pública”.

    A investigação

    Em abril, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, autorizou a abertura de inquérito para apurar a possibilidade de parlamentares terem participado da organização dos atos antidemocráticos naquele mês.

    De acordo com as investigações da Procuradoria-Geral da República (PGR), quatro parlamentares, Bia Kicis (PSL-DF), General Girão (PSL-RN), Guiga Peixoto (PSL-SP) e Aline Sleutjes (PSL-PR), contrataram com o valor da cota parlamentar, sob a rubrica “divulgação de atividades”, a empresa a Inclutech Tecnologia de Informação para promover, na internet, um suposto apoiamento aos atos antidemocráticos.

    A empresa, que tem como sócio o marqueteiro Sérgio Ferreira de Lima Júnior, operava no ramo de cosméticos até fevereiro deste ano, quando sua atividade econômica foi então redirecionada para a prestação de serviços de assessoria para redes sociais.

    Os investigados negam todas as acusações.

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