‘Tempo deixou claro que acusações de Moro eram absurdas’, diz líder do governo
Senador Eduardo Gomes disse não ver 'necessidade' de que presidente Jair Bolsonaro deponha pessoalmente
O senador Eduardo Gomes (MDB-TO), líder do governo no Congresso Nacional, afirmou nesta sexta-feira (11) que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) respeita o Supremo Tribunal Federal (STF), mas discorda da necessidade de que ele preste depoimento por escrito à Corte.
Bolsonaro é citado na investigação iniciada a partir das declarações feitas pelo ex-ministro da Justiça Sergio Moro, que acusou o presidente de ter a intenção de interferir politicamente na Polícia Federal.
Eduardo Gomes afirma que, com o tempo, as declarações de Moro perderam força e que não se confirmou a intervenção que o ex-juiz havia dito que aconteceria.
“O tempo se encarregou de deixar muito claro que eram absolutamente absurdas as afirmações do ex-ministro. Elas sumiram no tempo, sem consistência”, disse o senador, em entrevista às âncoras Daniela Lima e Carol Nogueira.
Auxílio emergencial
Questionado se há a possibilidade que o Congresso voltar as parcelas adicionais do auxílio emergencial ao patamar de R$ 600 , o senador Eduardo Gomes afirmou ter “certeza de que o que vai imperar é o bom senso”.
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O líder do governo afirma que os discursos que cobram um valor maior têm caráter “demagógico” ou de “irresponsabilidade fiscal”.
O parlamentar comentou a declaração do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), de que 82% dos que acompanham as suas redes sociais apoiam o auxílio em R$ 600.
“Se você perguntar sobre o auxílio em R$ 1000, eu tenho certeza que 100% das redes sociais vão ser a favor. É como perguntar se você quer ser feliz. Mas o bom senso vai imperar nessa questão”, afirmou.
(Edição: Sinara Peixoto)