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    ‘Verdade veio à tona’, diz governador de SC sobre absolvição em impeachment

    Carlos Moisés (PSL) havia sido acusado de crime de responsabilidade pela compra de 200 respiradores sem licitação

    Amanda Garcia, da CNN, em São Paulo

    Absolvido de novo processo de impeachment na última sexta-feira (7), o governador de Santa Catarina, Carlos Moisés (PSL-SC) afirmou, em entrevista à CNN nesta segunda-feira (10), que “a verdade veio à tona”. 

    Segundo ele, nunca houve “justa causa” para nenhum dos pedidos de impedimento. Moisés havia sido acusado, desta vez, de crime de responsabilidade pela compra de 200 respiradores sem licitação, no início da pandemia.

    “Nenhum deles tinha fundamento jurídico, todos se pautaram por divergências políticas e acredito que a verdade veio à tona. Temos a absoluta convicção da nossa total isenção”, disse o governador.

    Carlos Moisés reforçou que o processo de impeachment é um mecanismo importante, que não deve ser banalizado e que deve ser aplicado caso “o agente público tenha cometido equívoco que inviabilize a sua permanência.”

    Durante os dois afastamentos de Moisés, a vice-governadora Daniela Reihner (sem partido) assumiu o cargo. O governador admitiu que existem “divergências” entre eles, embora tenham “uma relação institucional”.

    “Ela cumpriu o seu papel e o que diz a lei, que era para que me substituísse, mas fica claro que há divergência, não fosse assim, meus secretários não teriam sido substituídos”, analisou. 

    Pandemia em Santa Catarina

    Até o momento, o estado de Santa Catarina tem 92% dos leitos de hospitais ocupados, em média. Moisés disse que não pretende reforçar as medidas de flexibilização, mas, sim, “impor mais regras para as atividades funcionarem.”

    Sobre as vacinas contra a Covid-19, ele defendeu que a compra de imunizantes tem de ser concentrada no Ministério da Saúde, para “não tensionar os preços e para não comprar gato por lebre.”

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