Conferência internacional em Belém discute de Brasil no G20 a segurança climática
Governador do Pará destacou que Durante "a floresta viva é o principal patrimônio que podemos ter"
Biodiversidade, economia circular, segurança climática e Brasil no G20 estão entre os temas que serão debatidos durante os três dias da Conferência Internacional Amazônia e Novas Economias, que começou nesta quarta-feira (30), em Belém.
O evento tem como objetivo contribuir com o avanço e o fortalecimento de soluções que consigam conciliar o desenvolvimento econômico, a redução das desigualdades e a conservação das florestas e da sociobiodiversidade.
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“O que pode se esperar é uma discussão aberta com o objetivo de discutir novas economias aqui na região amazônica e que possam ser aplicadas para o desenvolvimento sustentável da mesma”, disse Júlio Nery, coordenador de sustentabilidade do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram).
Entre as contribuições desejadas está também a elaboração de uma agenda de curto, médio e longo prazo para promover a integração de ações entre setor público, privado, sociedade civil e comunidades.
Durante fala na solenidade de abertura, o governador do Pará, Helder Barbalho, indicou que “a floresta viva é o principal patrimônio que podemos ter”.
Ele também classificou o estado como um grande “mosaico de oportunidades” e reforçou que uma das principais estratégias para a Amazônia paraense tem sido o combate ao desmatamento e outras ilegalidades ambientais no território.
A solenidade de abertura também contou coma presente de Raul Jungmann, diretor-presidente do Ibram, Maria Alexandra Moreira Lópes, secretária-geral da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica, entre outras autoridades.
O evento é organizado pelo Instituto Brasileiro de Mineracão (Ibram) e entre os destaques da programação estão três palestras internacionais:
- a do 8° Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-Moon;
- do ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair;
- e do ex-presidente da Colômbia Ivan Duque.
Para o coordenador de sustentabilidade do Ibram, promover um debate “sobre Amazônia na Amazônia” é tão importante quanto dialogar com os demais países da Pan-Amazônia.
“A gente entende que o Brasil tem que liderar essas discussões, mas sem deixar de envolver os seus vizinhos, seja Colômbia, Equador, Peru, que também possuem esse bioma que é tão importante”, disse Júlio Nery.
A Conferência Internacional Amazônia e Novas Economias ocorre no Hangar Centro de Convenções e Feiras da Amazônia até dia 1º de setembro e conta com debates, exposições de negócios e a participação de especialistas, investidores, organizações e lideranças que atuam com o tema na região.