TSE nega relação entre atraso e ataque cibernético
Mais cedo, presidente da Corte confirmou que houve tentativa de derrubar sistemas
O Tribunal Superior Eleitoral confirmou na noite deste domingo (15) que há uma lentidão no processo de soma dos votos da eleição, mas que esse atraso não está relacionado à tentativa de ataque cibernético registrada pela manhã.
“Não há nenhuma relação com o vazamento de dados pessoais de servidores e nenhuma relação com a tentativa de ataque cibernético registrada pela manhã”, disse a Corte em nota.
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De acordo com o TSE, o banco de totalização, onde são computados os votos, está “somando o conteúdo de forma mais lenta do que o previsto”. Os técnicos do órgão estão trabalhando pela normalização do sistema.
Nesta tarde, o presidente do tribunal, Luis Roberto Barroso, disse que houve uma tentativa de ataque aos sistemas da entidade, que foi “totalmente neutralizada”.
Ele explicou que houve uma grande quantidade de acessos simultâneos para tentar derrubar o sistema. Barroso disse que, mesmo se tivesse sido bem-sucedida, a ação não poderia interferir no processo de votação, uma vez que as urnas não estão conectadas a outros sistemas.
“Estamos apurando a informação, mas não houve ataque bem-sucedido no dia de hoje. Temos razões para supor que as informações vazadas se refiram a ataques antigos”, disse ele durante entrevista coletiva.
O ministro disse que, nas supostas informações vazadas, os e-mails têm a extensão “.gov”. Todos os endereços do TSE terminam em “jus.br” desde 2010.
(*Com informações de Gabriela Coelho, da CNN em Brasília)