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    Witzel diz ao STJ que investigação contra ele partiu de denúncia de bolsonarista

    Advogados do governador refutam que a ação tenha sido originada a partir de outras investigações, como as operações Mercadores Caos e Favorito

    Daniel Adjuto e Paula Martini, da CNN em Brasília e no Rio de Janeiro

    A defesa do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, rebateu argumentos da Procuradoria-Geral da República para justificar buscas e apreensões contra ele e a primeira-dama Helena Witzel. A defesa prévia foi enviada ao Superior Tribunal de Justiça, onde corre a investigação. 

    Os advogados do governador refutam que a ação tenha sido originada a partir de outras investigações, como as operações Mercadores do Caos e Favorito. A primeira prendeu o ex-subsecretário de saúde Gabriell Neves, e a segunda, o empresário Mário Peixoto. 

    A defesa atribui a abertura da investigação no STJ e os pedidos de busca e apreensão a uma denúncia levada diretamente à Procuradoria-Geral da República pelo deputado federal Otoni de Paula (PSC-RJ), “parlamentar que faz forte oposição política a este Governador de Estado e que é da ‘tropa de choque’ do Presidente da República, declarado adversário político deste Governador. Tal denúncia se fez acompanhar de recortes de jornais e nada mais.”

    A defesa questiona ainda o motivo de um trecho do depoimento do ex-subsecretário Gabriell Neves ter sido omitido no pedido de busca e apreensão. Na parte omitida, Neves diz que não se reuniu com Witzel para tratar da contratação da organização social Iabas, centro da investigação. “Que não houve reunião, inclusive não tendo tido contato com o Governador Wilson Witzel, apenas com o Secretário de Estado de Saúde”, diz o trecho suprimido.

    Sobre o contrato de advocacia da primeira-dama com a empresa DPAD Serviços Diagnósticos, uma das empresas investigadas, a defesa considera “fantasiosa” a linha adotada pela procuradora. O argumento é que não havia nenhuma informação que a DPAD possuía vínculos com o empresário Mário Peixoto e que o contrato foi firmado em agosto de 2019, quando não se previa a pandemia. Sobre o valor mensal de R$ 15 mil recebidos por Helena Witzel, a defesa alega que o “pequeno valor mensal” se refere ao pagamento de honorários advocatícios acertados no contrato.

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