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    Negociação de Mauro Cid sobre confissão no caso das joias avança na PF, dizem fontes

    Segundo relatos feitos à CNN, Cid teria falado sobre a venda de joias no exterior em reunião com a PF realizada na segunda-feira (28)

    Gustavo Uribe

    Avançaram as negociações entre o tenente-coronel do Exército Mauro Cid e a Polícia Federal para que o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) confesse seu envolvimento no caso das joias sauditas dadas de presente ao Palácio do Planalto, segundo fontes da corporação ouvidas pela CNN.

    Segundo relatos feitos à CNN, Cid teria falado sobre a venda de joias no exterior em reunião com a PF realizada na segunda-feira (28).

    O depoimento, originalmente, era para falar sobre as ações do hacker Walter Delgatti. A PF investiga se Cid facilitou o acesso de Delgatti ao Ministério da Defesa, onde disse ter estado no ano passado para tratar da segurança das urnas eletrônicas.

    Porém, no depoimento, Cid teria mencionado a venda do polêmico Rolex no exterior.

    O advogado de Cid, Cezar Bitencourt, já havia dito à imprensa que Cid confessaria esse episódio. Ontem mesmo, pela manhã, a defesa do militar pediu um encontro com o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues.

    O depoimento de segunda-feira tem sido guardado sob sigilo pelos agentes da Polícia Federal. O teor teria sido compartilhado apenas com o ministro Alexandre de Moraes.

    Cid ficou por dez horas na sede da PF. Segundo investigadores, o depoimento foi longo porque a defesa precisou examinar os autos da investigação relativos ao depoimento do hacker.

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