Alunos do nono ano voltam às aulas presenciais no Rio de Janeiro
As aulas acontecerão em quatro dias da semana - segunda, terça, quinta e sexta - às quartas-feiras, será feito um reforço de higienização nas escolas
A Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro autorizou a volta das aulas presenciais nesta terça-feira (17) após a paralisação por causa da pandemia da Covid-19. A volta é facultativa para 61 mil alunos de 427 unidades da prefeitura. Neste primeiro momento, podem voltar às salas de aula os alunos do 9º ano do Ensino Fundamental, os do último ano do Programa de Educação de Jovens e Adultos (PEJA) e do Carioca 2 (projeto de correção de fluxo).
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Inicialmente, as aulas presenciais acontecerão em quatro dias da semana – às segundas, terças, quintas e sextas-feiras. Nas quartas-feiras haverá um reforço na higienização das unidades escolares. As turmas estarão divididas em grupos A e B para evitar aglomerações. Serão três horas de aulas por dia, nos turnos da manhã e da tarde para o 9º ano. E à noite para o PEJA, como já era anteriormente. Professores, alunos e demais profissionais de Educação que tenham comorbidades não voltarão para as aulas presenciais.
Segundo a Secretaria Municipal de Educação, os protocolos de segurança indicados pela Vigilância Sanitária serão cumpridos para garantir a segurança da comunidade escolar. Haverá redimensionamento dos espaços utilizados e disponibilização dos produtos necessários para a higienização pessoal e do ambiente escolar, como máscaras, álcool em gel e sabonete líquido, entre outros itens.
Para a especialista em educação Raquel Oliveira o nono ano é uma classe importante por ser a série de transição entre o Ensino Fundamental e o Ensino Médio. Na opinião da especialista, o retorno deveria ser feito de forma escalonada, com foco na qualidade e não na quantidade e horas cumpridas.
Em assembleia virtual realizada na segunda (16), os profissionais de educação da rede municipal do Rio de Janeiro decidiram, por ampla maioria, manter a greve em defesa da saúde e da vida e contra o retorno das atividades presenciais escolares, com a manutenção das atividades remotas.
Com relação a greve dos professores, a Secretaria Municipal de Educação, afirma que apenas 1% do quadro de funcionários aderiu à paralisação.