Transplante do Faustão: Entenda o papel dos medicamentos para evitar rejeição de coração
Remédios servem para controlar rejeição e devem ser administrados com cuidado para evitar risco de infecção, dizem cardiologistas
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Faustão sempre fez questão de divulgar o trabalho de artistas que não estavam em evidência • TV Globo/Reprodução
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Faustão apresentando o "Perdidos na Noite", na Band, em 1985; quase 40 anos depois ele retornou à emissora, mas com programa em outro formato, mais parecido com o da Globo • Claudine Petroli
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Fausto Silva no "Faustão na Band", programa que começou a apresentar em janeiro de 2022, após sair da TV Globo • Renato Pizzutto/Band
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Na Band, Faustão continuou apresentando um programa com diversos quadros, como o "Pizzaria do Faustão" • Reprodução
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Despedida do Faustão da Band ocorreu em agosto de 2023; no último programa, a família de Fausto Silva se emocionou • Pizzutto/Band TV
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Fausto Silva apresentando o Domingão do Faustão, em 2004; Como um parente bonachão, ele entrou na casa dos brasileiros por mais de 30 anos • Tasso Marcelo
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Antes e depois de Faustão emagrecer; apresentador passou anos estando acima do peso • Reprodução
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Faustão entrevistando Pelé quando era repórter esportivo • Reprodução
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Faustão e seu filho João Guilherme Silva, que cresceu nos bastidores do programa dominical do pai na TV Globo • Reprodução
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Faustão e seu filho João Guilherme Silva depois de adulto; rapaz foi preparado para assumir o lugar do pai após ele se aposentar • Reprodução
O apresentador Fausto Silva, que esperava por um transplante cardíaco para tratar de uma insuficiência cardíaca, recebeu um coração e foi operado no hospital Albert Einstein domingo (27).
Em nota assinado pelos médicos Fernando Bacal, Fábio Antônio Gaiotto e Miguel Cendoroglo Neto, a unidade hospitalar disse que as horas subsequentes à cirurgia seriam importantes para o “acompanhamento da adaptação do órgão e controle de rejeição” do coração transplantado. Faustão, que tem 73 anos, permanece internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital.
Em entrevista à CNN, o presidente do InCor e apresentador do Sinais Vitais, Roberto Kalil, afirmou nesta segunda-feira (28) que a rejeição de órgãos transplantados, que antes era um dos grandes problemas apresentados pelo processo, hoje é evitada com a administração de medicamentos imunossupressores nos pacientes.
“Hoje em dia se começa um pós-operatório convencional de cirurgia cardíaca associado a algumas drogas, como corticoides e, principalmente, os imunossupressores — que são dados no primeiro dia após o transplante”, relatou.
A cardiologista da Rede D’Or e do hospital Sírio-Libanês Stéphanie Rizk, também em entrevista à CNN, explicou que o tratamento com esse tipo de medicação precisava ser feito com cuidado, para que ele não tenha como consequência infecções que comprometam o estado do paciente.
“Por mais que o órgão seja compatível, o paciente não deixa de ter um órgão estranho dentro dele. Ele precisa tomar uma medicação para evitar que o organismo rejeite aquele novo coração dentro dele. São os remédios imunossupressores. É sempre aquela balança da rejeição vs infecção. Você não pode tomar remédio para imunossuprimir demais seu organismo a ponto de estar mais suscetível a uma infecção grave”, explicou.
Outros problemas causados pelos imunossupressores também foram destacados pela cardiologista, como:
- Insuficiência renal;
- Neoplasia, ou seja, câncer;
- Doença vascular do enxerto.