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    Depois de ter celulares apreendidos, Silveira sai sorrindo e acenando da PF

    Sem algemas, tanto fora como dentro do carro, Silveira deixou a sede da PF às 18h37 desta quinta-feira

    Jaqueline Frizon e Pedro Duran, da CNN, no Rio de Janeiro

    Imagens registradas pelas câmeras da CNN mostram o deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ) sorrindo e acenando para apoiadores na sede da Superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro. 

    Sem algemas, tanto fora como dentro do carro, Silveira deixou a sede da PF às 18h37 desta quinta-feira (18) e levou cerca de 30 minutos para chegar a Niterói, onde fica uma Unidade Prisional da Polícia Militar.

    Apoiadores aguardavam saída do deputado

    Cerca de 20 apoiadores esperavam pelo momento na sede da PF. Eles intimidaram, agrediram e ofenderam jornalistas, chegando inclusive a invadir uma sala destinada à imprensa dentro da superintendência. 

    Foi para eles que Daniel Silveira acenou, tanto na saída da sede da corporação, no Centro do Rio de Janeiro, como na chegada a Niterói.

    O trajeto até a Unidade Prisional levou menos de 30 minutos. O parlamentar, do lado de dentro, ainda desceu da viatura da PF e foi até o portão falar com cerca de 10 apoiadores. 

    Grupo causa tumulto

    Na chegada, mais uma vez, o grupo de apoiadores hostilizou jornalistas e provocou tumulto e aglomeração. Poucos minutos após a chegada do deputado, duas viaturas da Polícia Federal deixaram a unidade prisional e seguiram de volta para a capital fluminense.

    Mais cedo, às 12h30, policiais federais vistoriaram a sala onde Silveira estava acomodado. Enrolados em roupas do deputado, eles encontraram dois aparelhos de telefone celular.

    A Polícia Federal diz que agentes desconfiaram dos aparelhos e resolveram fazer a vistoria, e que abriu um inquérito para investigar como os telefones foram parar dentro da ala restrita.

    Uma sindicância aberta pela corregedoria da Polícia Federal ainda vai investigar se o acesso dele aos aparelhos teve algum tipo de facilitação por parte dos agentes.

    A defesa sustenta que Silveira não acreditava ser “ilegal” estar com os telefones dentro da cela, e que todos os atos desde o momento da prisão de Daniel Silveira são de cunho político. Os advogados ainda afirmam que o inquérito do qual ele é alvo é questionável.

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