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    Discordância entre Calheiros e Aziz na CPI não abalou relação, dizem senadores

    De acordo com senadores, impasse sobre a prisão do ex-secretário Especial de Comunicação não abalou a relação dos parlamentares, que compõem a CPI da Pandemia

    Da CNN, em São Paulo

    A discordância entre os senadores Renan Calheiros (MDB-AL) e Omar Aziz (PSD-AM) sobre a prisão do ex-secretário Especial de Comunicação Social Fabio Wajngarten durante a sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia desta quarta-feira (12) não deixou sequela na relação entre os dois, de acordo com outros parlamentares. As informações são da âncora da CNN Daniela Lima. 

    Durante a oitiva de Wajngarten, Calheiros pediu a prisão do ex-secretário, e o acusou de mentir à CPI, onde o depoimento é dado sob a obrigação de dizer a verdade. 

    Presidente da comissão, Aziz afirmou que não iria determinar a prisão. “Precisamos ter muita cautela para que não pareça que, aqui, nós somos um tribunal que já está ouvindo e condenando”, afirmou na ocasião.

    De acordo com senadores ouvidos pela âncora da CNN Daniela Lima, Calheiros e Aziz são políticos experientes, sabem que houve queda de braço, mas que esse conflito não é produtivo para os trabalhos da CPI.

    A avaliação externada por Aziz a seus principais aliados é a de que, se determinasse a prisão, um habeas corpus poderia depois liberar o ex-secretário, o que desmoralizaria a comissão e daria combustível à ideia de que a CPI persegue integrantes do governo federal.

    A esses interlocutores, Aziz teria dito que Wajngarten é “peixe pequeno”, e que a CPI não poderia “queimar um cartucho deste tamanho” com alguém que, segundo o entendimento do grupo do presidente da comissão, saiu desmoralizado da oitiva.

    À frente de Renan Calheiros placa registra o dado de 425.711 mortos pela Covid
    Foto: Jefferson Rudy – 12.mai.2021/Agência Senado

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