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    Senado votará adiamento das eleições de 2020 na próxima terça, diz Alcolumbre

    Presidente do Senado diz que há "data quase conciliada" para que o primeiro turno passe de 4 de outubro para 15 de novembro

    Presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (DEM-AP)
    Presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (DEM-AP) Foto: Roque de Sá - 19.nov.2019/Agência Senado

    Larissa Rodrigues, da CNN em Brasília*

    O presidente do Senado e do Congresso Nacional, Davi Alcolumbre (DEM-AP), afirmou que o Senado votará na próxima terça-feira (23) a proposta de emenda à Constituição (PEC) que prevê o adiamento das eleições municipais de 2020 em função da pandemia do novo coronavírus.

    Segundo Alcolumbre, há uma data “quase conciliada” para que o primeiro turno das eleições municipais seja realizado no dia 15 de novembro. 

    O presidente do Senado disse que a intenção é fazer já a votação dos dois turnos da proposta, o que também necessitará da aprovação da quebra do intervalo regimental entre as etapas. “Para entregarmos à Câmara dos Deputados, no máximo, até quarta-feira (24)”, afirmou o senador, em entrevista coletiva.

    A PEC será relatada pelo senador Weverton Rocha (PDT-MA). Na tarde desta quinta-feira (18), Weverton foi ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para discutir detalhes do texto da proposta. Está prevista para a segunda-feira (22) uma sessão de debates remota com a participação do presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso.

    O adiamento da eleição demanda a aprovação de uma PEC porque a data do pleito está prevista na Constituição — sempre no primeiro e no último domingo de outubro do ano eleitoral.

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    Mais cedo, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que há mais consenso no Senado em torno do tema, que ainda divide opiniões entre os deputados, porque alguns prefeitos fazem pressão pela manutenção da data prevista — 4 de outubro para o primeiro turno.

    Alcolumbre, assim como Maia, se opõe à discussão de prorrogação dos atuais mandatos, argumentando que se trataria de “estelionato eleitoral”, já que as pessoas foram às urnas para escolher seus representantes para mandatos de 4 anos.

    *Com informações de Maria Carolina Marcello, da agência Reuters